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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Catedral de São João Maria Vianney

Mais Atualizações do Projeto de Catedral que está sendo feito por mim.

Colunas

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Para a “Construção” do teto da Nave Lateral, foi necessária a mudança do estilo das colunas. Também ficou com um maior aspecto de “Projeto”, ao meu ver.

A Catedral

CATEDRAL DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY - OFICIAL - 1 (1)CATEDRAL DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY - OFICIAL - 1 (2)CATEDRAL DE SÃO JOÃO MARIA VIANNEY - OFICIAL - 1 (4)

PAX

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Palácio Episcopal

Fotos do Projeto de Palácio Episcopal

O Terreno…

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1 – Palácio Episcopal

2 – Cúria Diocesana e Secretaria da Catedral

3 – Casa Paroquial

A Construção…

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Os Andares: 1°… 2°… 3°… Telhado

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1 – Sala Principal; 2 – Escadaria Principal; 3 – Lavabo; 4 – Cozinha; 5 – Sala de Jantar.

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1 – Hall da Escadaria Principal; 2 – Capela Privada; 3 – Escritório; 4 – Sala do Trono (Sala de Reuniões); 5 – Escadaria Secundária; 6 – Biblioteca; 7 – Sala de TV/Computador.

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1 – Hall dos Quartos; 2 – Escadaria Secundária; 3 – Suíte Episcopal; 4 – Closet Episcopal; – 5 – Banheiro da Suíte Episcopal; 6 – Banheiro dos Quartos; 7 – Quartos; 8 – Sacada Episcopal.

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Telhado

A Conclusão…

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PAX

domingo, 13 de fevereiro de 2011

14 Fotos

14 Fotos Atualizadas da Catedral de São João Maria Vianney

Capela de Nossa Senhora

ULTIMAS ATUALIZAÇÕES ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (1) ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (2) ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (3) ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (4) ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (5)

“Altares-Tronos” dos Evangelistas (Nas Laterais) e dos Apóstolos Pedro e Paulo (Próximos as Capelas do Patrono e do Santíssimo).

ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (6) ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (7) ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (8) ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (9) ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (10) ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (11)

A Catedral

ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (12) ULTIMAS ATUALIZAÇÕES (13)

PAX

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Arquitetura Gótica Eclesiástica

Arquitetura Gótica

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A Arquitetura Gótica surgiu no alto do período medieval, evoluiu da arquitetura românica e precedeu a Renascentista.

Originária da França no Sec. XII, durou até o Sec. XVI era conhecida durante muito tempo como “estilo francês” (Opus Francigenum), sendo chamada de Gótica no último período do Renascimento. Suas características incluem o Arco Ogival, a Abóbada Nervurada e os Arcobotantes.

A Arquitetura Gótica é a mais familiar nas Catedrais, Basílicas e Mosteiros da Europa, é também a arquitetura de muitos castelos, universidades, câmaras municipais, salões e várias moradias particulares.

Más é nas Grandes Catedrais que o Gótico expressa a sua magnitude nas características. Devido ao grande número de Catedrais neste estilo, quando se estuda a história do Gótico, estuda-se também a história das Catedrais. Muitas destas Catedrais são listadas como Patrimônios Mundiais pela UNESCO.

Críticas

A “Arquitetura Gótica”, não se aplica a Arquitetura dos Godos, mas aplica-se ao fato de ser “rude e bárbara” (Giorno Vasari). Neste momento a Itália havia experimentado um século de construção no vocabulário arquitetônico clássico, revivido no Renascimento e visto como a nova idade de ouro na aprendizagem e no aperfeiçoamento.

No séc. XVII na Inglaterra, o Gótico foi um termo equivalente ao Vandalismo.

Todas estas críticas ao Gótico vieram de ambiciosas pessoas que queriam reviver a arquitetura grega em todo lugar.

Um correspondente de um Jornal de Londres no séc. XIX diz assim:

“Não pode haver dúvida que quando o termo ‘gótico’ era aplicado aos estilos arquitetônicos como forma de desprezo e de escárnio por aqueles que eram ambiciosos para imitar e reviveras ordens da arquitetura grega, após o ressurgimento da literatura clássica.”

Influências

Regional: No fim do séc. XII a Europa estava dividida em uma multidão de cidades-estados e reinos. A Área que abrange a Alemanha atual, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Suíça, Áustria, França Oriental e o Norte da Itália, com exclusão de Veneza, estava sob o domínio do Sacro Império Romano, porém os governantes locais exerciam uma considerável autonomia. França, Escócia, Espanha, Sicília e Chipre eram reinos independentes, como a Inglaterra. A Noruega sofreu influencia da Inglaterra, enquanto os outros países escandinavos e na Polônia foram influenciados pela Alemanha. Os Reis “Angevin” trouxeram a Tradição Gótica da França para o Sul da Itália, enquanto os Reis “Lusignan” introduziram a arquitetura Gótica Francesa no Chipre.

Toda a Europa neste momento estava em um rápido crescimento do comércio e da associação das cidades. Inglaterra e França se mantiveram praticamente feudais, produzindo grande quantidade de arquitetura gótica para os duques ao invés de produzir belas prefeituras para os burgueses.

Material: O calcário foi prontamente disponível em vários graus: Na França, o calcário muito fino e branco para a decoração escultórica; Na Inglaterra, o calcário grosso, arenito vermelho e mármore escuro para as construções arquitetônicas; No Norte da Alemanha, Holanda, Norte da Polônia, Escandinávia e países bálticos, Pedra de construção não era disponível, mas houve uma forte tradição de construir em tijolos.

Na Itália a Pedra foi utilizada para fortificações e o tijolo, preferencialmente, para outros edifícios. Por causa da extensa quantidade de Mármore, muitos edifícios foram enfeitados com mármore de diversos tipos ou ficaram com sua fachada “marmorizada”.

A disponibilidade de madeira também influenciou no estilo da arquitetura gótica, dando forma aos magníficos telhados e feixes, principalmente na Inglaterra. Nesta época florestas eram dizimadas não só para a construção de telhados, mas principalmente para a construção de navios.

Religiosa: No início do período medieval, havia um vasto crescimento da monarquia, com várias ordens diferentes de se prevalecer e influenciar. Acima de tudo os beneditinos, cujas grandes igrejas e abadias no interior das cidades, ao contrário das abadias Cistercienses. As Ordens de Cluny e Cisterciense foram predominantes na França, tendo estabelecido uma forma bem planejada para as construções de abadias e mosteiros.

No séc. XIII São Francisco estabeleceu aos franciscanos uma “ordem mendicante”, os Dominicanos também estabeleceram uma ordem mendicante, mas por São Domingos em Toulouse e Bolonha, foram particularmente influenciados nas construções de igrejas góticas na Itália.

Arquitetural: A Arquitetura Gótica recebeu influencia de vários outros tipos de arquitetura.

● Arquitetura Românica: A Arquitetura Românica já havia estabelecido formas básicas de arquitetura e as unidades deveriam permanecer em uma lenta evolução ao longo do período medieval. A estrutura da Igreja Catedral, da Igreja Paroquial, do Mosteiro, do Castelo, do Palácio, do Grande Salão e da Grande Portaria foi estabelecida. Abóbadas nervuradas, contrafortes, Colunas agrupadas, Deambulatórios, Janelas em Roda, Campanários e Portas eram características da arquitetura eclesiástica.

A Introdução generalizada de uma única característica era trazer a mudança estilística que separa o gótico do românico. Alvenaria maciça e paredes sólidas penetrando por pequenas aberturas foram substituídas com um estilo onde a luz aparece para triunfar sobre a substância; o “arco-roda” substituído pelo arco ogival que desencadeou o uso de muitos outros elementos arquitetônicos, previamente colocados a prova em edifícios em seguida posto em serviço para atender as necessidades estruturais, estéticas e ideológicas do novo estilo. Eles incluem os Arcobotantes, Pináculos e Vitrais, que caracterizam a Arquitetura Gótica.

● Outras Possíveis Influências: Os Orientais “armaram” a Abóbada de Tijolos com “arcos-roda” e de Berço, os Romanos juntamente com os Sassânidos fizeram o Arco de Alvenaria, evidenciando principalmente nas Igrejas Primitivas na Síria e na Mesopotâmia, mas ocasionalmente nas estruturas seculares. Após as conquistas Muçulmanas no séc. VII tornou-se gradualmente o recurso padrão da arquitetura Islâmica.

● O Abade Suger de Saint-Denis: O Abade Suger, amigo e confidente dos reis da França, Luís Vi e Luís VII, decidiu em cerda de 1137 reconstruir a Igreja de Saint-Denis, anexado a uma Abadia e que era também uma residência Real.

O Abade Suger começou com a Fachada, com seus arcos românicos, os três grandes Portais e a Rosácea, o exemplo mais antigo sobre o portal ocidental da França.

Após a Fachada Oeste, o Abade reconstruiu a parte Leste 1140, ele projetou um Coro que seria repleto de luz. Para realizar seus objetivos, chamou vários pedreiros e utilizou de vários recursos fora do estilo românico, como o Arco Ogival, a Abóbada Nervurada, o Ambulatório com Capelas Radiantes, os Contrafortes e os Arcobotantes, que permitiram a utilização de grandes Vitrais.

A Nova estrutura foi terminada e dedicada em 11 de Junho de 1144, na presença do Rei. A Abadia de Saint-Denis se tornou o protótipo para a construção de mais um edifício Real no Norte da França. É Frequentemente citada como o “Berço do Gótico”. Cem anos depois, a Antiga Nave de Saint-Denis foi reconstruída em estilo Gótico, ganhando em suas Fachadas do Transepto, duas espetaculares Rosáceas.

CARACTERÍSTICAS DAS IGREJAS E CATEDRAIS DE ARQUITETURA GÓTICA

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Esquema de Uma Catedral Gótica

Em uma combinação única de tecnologias existentes, estabeleceu o surgimento de um novo estilo de edifícios. Essas tecnologias foram o Arco Ogival, a Abóbada Nervurada e o Contraforte com o Arcobotante.

O Estilo Gótico, quando aplicado a um Edifício Eclesiástico, enfatiza a Verticalidade e a Luz. Esse aspecto foi conseguido através do desenvolvimento de certas características arquitetônicas, que juntas forneceram uma solução de engenharia. As partes estruturais do edifício deixaram de ser “paredes sólidas” e tornaram-se um “esqueleto de pedra” que inclui grupos de Colunas, Abóbadas Nervuradas e os Arcobotantes.

As Catedrais e Abadias antes do séc. XX, eram geralmente a “Construção do Marco Histórico da Cidade”, subindo acima de todas as construções e estruturas, muitas vezes com Grandes Torres e Pináculos. Essas Catedrais eram os “Arranha Céus” da época e foram os maiores edifícios que os europeus já viram.

Planta (Plano)

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Plantas das Catedrais de Salisbury, Amiens e Chartres

As Plantas das Igrejas Góticas, a menos que sejam “pequenas capelas”, são normalmente em forma de cruz, com a Nave constituindo o Corpo da Igreja, cortada pelo Transepto e ao centro pelo Cruzeiro. Na Abside fica o Coro, ou Presbitério, que é ladeado por Capelas Radiantes. Variações regionais podem alterar este plano.

A Nave é geralmente acompanhada por corredores (Naves Laterais), geralmente sozinhos, mas às vezes em duplas. A Nave é considerada o espaço mais alto com grandes Vitrais. As Igrejas Góticas da Tradição Germânica, como a de Santo Estevão de Viena, muitas vezes tem as Naves Laterais com alturas iguais ou semelhantes à altura da Nave e são chamadas de “Igrejas-Salões”. No Sul da França, existem muitas igrejas que a Nave é larga e sem corredores, como em Saint-Marie, em Saint-Bertrand-de-Cominges.

Em Igrejas com duas Naves Laterais de cada lado, como Notre Dame de Paris, o Transepto não se Projeta para além dos Trifórios. Em Catedrais Inglesas, tendem a projetar dois Transeptos, como na Catedral de Salisbury, embora este não seja o caso de Igrejas Menores.

Na Inglaterra, o Lado Leste das catedrais, onde se localiza a Abside, geralmente possui duas seções distintas, tanto o Coro e a Capela Mor (onde se localiza o Altar), e são quadrangulares. Na França, normalmente são poligonais cercadas por Capelas Radiantes e um Deambulatório, popularmente conhecido como “Cabeceira”. Nas Igrejas Alemãs, o Lado Leste é muito semelhante aos das Francesas. Na Itália também é semelhante, com apenas uma Capela Radiante, contendo um Santuário, como a Catedral de Florença.

Estrutura e Elementos da Construção

● Arco Ogival

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Do lado esquerdo o Arco Românico e do lado direito o Arco Gótico

A Arquitetura Gótica possui um Arco Ogival, utilizado nas Abóbadas, Portas, Janelas, Aberturas, Arcadas e Galerias. Abóbadas Góticas acima de espaços grandes e pequenos são normalmente suportados por reforços ricamente decorados.

Origens: Uma das Características da Arquitetura Gótica é o Arco Ogival. Arcos como esses foram usados na Arquitetura Islâmica próximos ao Oriente. No Gótico Primitivo, o Arco Ogival se misturava com o Arco Românico, como ocorre na Catedral de Durham.

Funções: A Abóbada Gótica, ao contrário da Românica, pode ser usada em tetos Retangulares e planos irregulares como trapézios. Outra vantagem estrutural da Abóbada Gótica são os canais do arco apontados sobre as Colunas que formam um ângulo agudo, os Arquitetos fizeram isso para que as Abóbadas Góticas pudessem ficar maiores do que as Românicas.

Enquanto que, estruturalmente, o Arco Ogival deu mais flexibilidade para a Arquitetura, ele também deu um visual mais enfatizado na verticalidade, sugerindo uma aspiração para o Céu.

Linhas de Arcos Ogivais sobre Eixos Delicados formam uma parede decorativa conhecida como “Arcada Cega”. Nichos com arcos pontiagudos e estátuas são umas das principais características externas. O Arco Ogival elaborou formas de interseção que se desenvolveu dentro dos espaços das janelas em rendilhado gótico formando o suporte estrutural das grandes janelas que são características do estilo.

● Altura

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Catedral de Colônia, uma das mais Altas Catedrais

A Característica da Arquitetura Gótica Eclesiástica é a Altura, A Nave, considerada o Corpo da Igreja, é consideravelmente mais alta do que comprida. Na Inglaterra é normalmente uma proporção de 2/1, enquanto que a Maior diferença está em Colônia, 3.6/1. A Maior Altura Interior está em Beauvais, com 48 metros de altura (157 pés).

Externamente, Torres e Pináculos são características das Igrejas Góticas, grandes ou pequenas. O Número e o Posicionamento delas variam de acordo com o Território.

Na Itália, a Torre, se presente, é quase sempre separada do Templo, como a Catedral de Florença. Na França e na Espanha, duas Torres na Fachada Oeste é a “Norma”. Na Alemanha, Inglaterra e Escandinávia, também costumamos ver duas torres, mas nas Catedrais Inglesas, também vemos uma enorme torre acima do Cruzeiro. Igrejas menores têm normalmente apenas uma torre, mas isso pode também ser o caso de Catedrais Grandes como a Catedral de Salisbury e de Ulm, que tem a maior torre Eclesiástica do mundo, ligeiramente maior que a Catedral de Lincoln que possui 160 metros (520 pés).

● Verticalidade

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Desenho de uma Catedral Gótica, dando ênfase a Verticalidade

No exterior a Verticalidade é enfatizada de forma decisiva pelas Torres e pelos Pináculos, em menor forma os Contrafortes, pequenas Colunas e Semi-eixos, chamados anexos, que frequentemente passam por vários andares do Templo, por longas e estreitas janelas. Frisos verticais em torno das Portas e Esculturas figurativas que enfatizam a Verticalidade. A Linha de Tejadilhos, Empenas, Contrafortes e outras partes do Templo, são muitas vezes decoradas com Pináculos. A Catedral de Milão é um exemplo do extremo uso desta forma de decoração.

No Interior, eixos anexados em uma varredura contínua do chão ao teto e satisfazer as nervuras da abóbada alta espalhando-se em ramos. Os Vitrais e Paredes internas do Templo também enfatizam a Verticalidade.

● Luz

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Raios de Luz na Catedral de Metz

Uma das características marcantes da Arquitetura Gótica Eclesiástica, é a Luz. Grandes Áreas de Vitrais como na “Sainte Chapelle” (Capela Santa) ou na Catedral de Milão. O Grande uso de Vitrais se deve ao fato da utilização da Abóbada Nervurada, que distribuir o peso a um eixo de apoio, com menos pressão do que se fosse uma Abóbada Semicircular.

O Arcobotante, desenvolvido posteriormente, atenuava ainda mais o peso das paredes das Catedrais, “desembocavam” nos Contrafortes e eram quase sempre enfeitados com Pináculos e Estátuas, neutralizando a pressão externa da Abóbada.

A Arcada interna com seus eixos ligados as arestas da Abóbada e aos Arcobotantes, com sua vertical associada aos Contrafortes, forma uma “Pedra Esqueleto”.

A Estrutura das Janelas Góticas, se dão a partir de simples aberturas, ricamente desenhadas e decoradas. As Janelas eram frequentemente preenchidas com Vitrais que acrescentaram cor a luz no interior do Templo, bem como proporcionar um meio de arte figurativa.

● Majestade

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Fachada da Catedral de Notre Dame de Paris

A Fachada de Uma Grande Igreja ou Catedral, muitas vezes referida como o Lado Oeste, é geralmente concebida para criar uma poderosa impressão de Majestade ao Adorador que se aproxima. Pode demonstrar tanto Deus quanto ao Poder da Instituição que ele fez. Uma das mais conhecidas Fachadas do Mundo é a Fachada da Catedral de Notre Dame de Paris.

A Fachada Central é o Portal Principal, ladeada muitas vezes por portas adicionais. No Arco da Porta, o Tímpano, possui uma parte significativa de esculturas, frequentemente de Cristo Rei, Juízo Final ou a Virgem e o Menino. Também pode-se encontrar nichos com tronos e pequenas estatuetas de Santos.

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Tímpano da Porta Principal da Catedral de Amiens

Acima da Porta Principal, há geralmente uma grande Janela ou um Grupo de Janelas. Na França há geralmente uma Rosácea, como na Catedral de Reims. As Rosáceas também são frequentemente encontradas nas Fachadas das Igrejas Espanholas e Italianas, são mais raras em outros países e não são encontradas de forma alguma nas Igrejas Inglesas. A Fachada é ricamente decorada com Arcadas ou Esculturas, ou, no caso da Itália, com Mármores e Mosaicos Policromos, como na Catedral de Orvieto.

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Exemplo de uma Rosácea

A Fachada Ocidental (Fachada Principal ou Fachada Central) de uma Catedral Francesa, Inglesa, Espanhola ou Alemã, geralmente possui duas Torres, particularmente as Francesas, que expressão uma diversidade de formas na decoração. No entanto em algumas Catedrais Alemãs, as Fachadas Centrais possuem apena uma Torre ao Centro, como na Catedral de Freiburg.

● Gárgulas e Esculturas

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Gárgulas e Quimeras da Catedral de Amiens

As Gárgulas são elementos arquitetônicos que possuem a função de escoar as águas pluviais, normalmente são representadas por animais. Acima das Gárgulas, ah geralmente esculturas Grotescas chamadas Quimeras.

Além das Gárgulas e Esculturas Grotescas, existem também muitas esculturas de Santos nas Catedrais, principalmente nos Tímpanos dos Portais.

● Outros Elementos Arquitetônicos

A Arcada, não possui uma função específica, serve apenas para a Decoração do Edifício, seu uso é constante em Claustros. Possui este Nome, pois é um Conjunto de Arcos.

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Arcadas do Trifório da Catedral de Amiens

O Florão é também um Elemento Decorativo localizado no alto das Extremidades, possui este nome, pois lembra uma Flor.

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Desenho de um Florão

O Capitel é a Extremidade das Colunas, Pilares ou Pilastras, sua função é decorativa e de sustentação, distribuindo o peso das Paredes.

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Exemplos de Capiteis

O Cogulho é representado por uma pedra que faz alusão a folhas estilizadas.

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Cogulho de alguma Igreja

Simbolismo da Ornamentação

Na Arquitetura Gótica Eclesiástica, dimensões Gigantescas foram colocadas para transmitir a Glória e a Majestade de Deus.

A Matemática e a Geometria da Construção lembram o Templo como um pequeno universo, ordenado, em uma espécie de racionalidade lógica.

As Estátuas, decorações escultóricas, Vitrais e Murais incorporam a essência da Criação do Senhor, a História do Povo de Deus a Vida dos Santos, a Virgem Maria e o Juízo Final.

DIFERENÇAS REGIONAIS

Onde quer que a Arquitetura Gótica seja encontrada, vemos a influência de cada região, pelos arquitetos, pedreiros e artesãos, que levam as idéias.

● França

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Mapa da Europa (Cinza) com Países da UE (Verde Claro) e a França (Verde Escuro)

A Característica distintiva das Catedrais Francesas, que influenciaram as da Alemanha e da Bélgica, é a sua Altura e a Impressão da Verticalidade. As Catedrais Francesas tendem a unificar a aparência em quase todas as suas Igrejas, enquanto as Inglesas tendem diversificar todos os Templos. A Fachada Oeste sempre é munida de três Portas e uma Grande Rosácea em cima ladeada de duas Torres Imensas. Às vezes, há Torres adicionais nas extremidades do Transepto. O Lado Leste é Poligonal com um Deambulatório e um conjunto de Capelas Radiantes. No Sul da França, as Catedrais e Igrejas Importantes não possuem Transepto ou Corredores.

● Reino Unido

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Mapa da Europa (Cinza) com Países da UE (Verde Claro) e o Reino Unido (Verde Escuro)

Nas Catedrais Inglesas, vemos uma Tendência maior para a horizontalidade do que para a Verticalidade. Cada Catedral Inglesa tem uma tendência à diversidades estilísticas, quando comparada a Catedrais Francesas, Alemãs e Italianas, salvo a Catedral de Salisbury. Não é incomum que cada parte destas Catedrais sejam construídas em séculos diferentes, sem nenhuma tentativa de unidade estilística. Na Fachada Oeste, as Portas têm Importância tão grande como nas Catedrais Francesas, sempre sob um Grande Vitral, nunca uma Rosácea, que são reservadas para as extremidades do Transepto. A Fachada Oeste também pode ter duas ou nenhuma Torre, mas a Grande Torre Central é quase sempre presente, com ou sem Pináculos. O Lado Leste é normalmente quadrangular. Tanto internamente quanto externamente, as Pedras são ricamente decoradas com esculturas, principalmente os Capitéis.

● Alemanha e Sacro Império Romano

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Mapas da Europa (Cinza) com Países da UE (Verde Claro) e a Alemanha (Verde Escuro) e do Sacro Império Romano

Nas Catedrais Alemãs, vemos uma Arquitetura Massiva e Modular, isto está expresso no Período do Sacro Império Romano, pelas Enormes Torres e Pináculos, muitas vezes propostos, mas nem sempre completadas.

A Fachada Oeste é semelhante a das Francesas, porém as Torres são muito altas e com grandes Pináculos, por isso a seção da Fachada entre as Torres parece ser estreita e comprida. A parte Leste é semelhante a das Catedrais Francesas, distintivo apenas na Amplitude e Abertura, como na Catedral de Colônia. Não tendem a ter Transeptos Salientes, como na França. Há também muitas “Igrejas-Salões”.

● Espanha e Portugal

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Mapas da Europa (Cinza) com Países da UE (Verde Claro), Espanha (Verde Escuro Esq.) e Portugal (Verde Escuro Dir.)

A Característica distintiva das Catedrais Góticas da Península Ibérica é a sua Complexidade Espacial, com muitas áreas de diferentes formas. Elas são relativamente largas, nem sempre possuem arcadas abaixo do Clerestório, muitas vezes cercadas por capelas. Como nas Catedrais Inglesas, a diversidade estilística, expressava nas Capelas e nos detalhes decorativos. Estes Países sofreram influência Islâmica, possuindo um Gótico distinto, juntamente com detalhes renascentistas. A Fachada Oeste da Catedral de Leão assemelha-se as Fachadas Francesas, mas com uma menor proporção a Altura e, frequentemente, com menor diversidade de detalhes e uma combinação de ornamentos complicados com ampla superfície plana. Na Catedral de Burgos, há Torres de estilo Alemão. O Teto tem poucos parapeitos perfurados com Pináculos. Há frequentemente Torres e Cúpulas com uma grande variedade de formas elevando-se acima dos telhados.

● Itália

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Mapa da Europa (Cinza) com Países da UE (Verde Claro) e a Itália (Verde Escuro)

A Característica do Gótico Italiano é o uso da Policromia, tanto externamente com lâminas de Mármore na Fachada quanto internamente, onde os arcos muitas vezes são feitos em segmentos pretos e brancos, onde as Colunas podem ser pintadas de Vermelho, as Paredes normalmente possuem Afrescos e Mosaicos. A Planta normalmente e Simétrica e Regular, exceto a Catedral de Milão, de estilo Germânico. Nas Catedrais Italianas, as Colunas possuem pouco espaçamento com Arcos quase sempre eqüiláteros. Cores e Molduras definem as unidades Arquitetônicas em vez de misturá-las. A Fachada é geralmente policromada e pode possuir mosaicos sobre as Portas. Janelas Circulares sobre as portas são comuns, mas nem sempre Rosáceas. No Cruzeiro há geralmente uma Grande Cúpula. Dois edifícios exteriores ao Templo também se tornam presentes, a Torre e o Batistério. A Parte Leste geralmente possui uma Abside mais baixa do que o restante do Templo. Os Vitrais não são tão Grandes como no Norte da Europa, apesar de serem frequentemente encontrados. O meio Narrativo favorito para o Interior é o Afresco.

ARQUITETURA GÓTICA NOS EDIFÍCIOS SECULARES

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Castelo “Papal” de Avignon

Em alguns edifícios seculares nós também encontramos o Estilo Gótico, como em Faculdades, Colégios, Castelos, Prefeituras, entre outros.

O Castelo “Papal” de Avignon é um exemplo do uso do Gótico nos Edifícios Seculares, por sinal muito bonito.

As Cidades de Bruges e Siena são as que possuem mais edifícios seculares.

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Foto Panorâmica da Cidade de Bruges

Normalmente as construções góticas seculares possuem janelas retas, algumas com ogivas, tetos abobados.

Existem mais de Cem Castelos de Tijolos no Norte da Polônia, Países Bálticos e Rússia Ocidental além de Edifícios Menores.

REAVIVAMENTO DO GÓTICO NOS SÉC. XIX E XX (NEOGÓTICO)

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Catedral de La Plata, um exemplo de Neogótico

Na Inglaterra, em parte como resposta a uma Filosofia defendida pelo Movimento Oxford no Séc. XIX, o Neogótico começou a ser o estilo preferencial para a construção de Edifícios Eclesiásticos, Civis e Institucionais.

Casas do Parlamento em Londres foram construídas também no estilo Neogótico. A Partir da metade do Séc. o Neogótico também passou a ser usado em edifícios não-eclesiásticos e não-governamentais. Detalhes Góticos também começaram a aparecer em programas de habitação da Classe Trabalhadora subsidiado pela Filantropia, embora com menos despesa do que a Classe Média.

Na França, a Figura do Neogótico foi Eugène Emmanuel Viollet-le-Duc. Viollet-le-Duc, restaurou a Cidade Fortificada de Carcassonne, compilou e coordenou uma Enciclopédia Medieval, que era um rico repertório de seus contemporâneos extraindo detalhes arquitetônicos. Ele efetuou a restauração vigorosa da desintegração de detalhes nas Catedrais Francesas, incluindo a Abadia de Saint-Denis e a Famosa Catedral de Notre Dame de Paris, onde várias Gárgulas e Quimeras são de Viollet-le-Duc. Ele ensinou como aplicar detalhes góticos nas estruturas modernas, principalmente ferro fundido.

Na Alemanha, a Grande Catedral de Colônia e a de Ulm, deixadas inacabadas durante 600 anos foram concluídas enquanto na Itália a Catedral de Florença finalmente recebeu sua Fachada Policromada. Novas Igrejas em estilo Gótico foram criadas em todo o Mundo, incluindo México, Argentina, Japão, Tailândia, Índia, Austrália, Nova Zelândia, Havaí e África do Sul.

Como na Europa, os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia utilizaram o Neogótico nas Universidades, como a Universidade de Sidney, por Edmund Blacket. No Canadá, os edifícios do Parlamento Canadense em Ottawa, desenhado por Thomas Fuller e Quiliom Jones com a sua enorme Torre Central.

Apesar de cair em desuso para o uso doméstico e cívico, o Neogótico para Igrejas e Universidades continuaram durante o Séc. XX como as Construções da Catedral de São Paulo – SP.

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Catedral de São Paulo

No fim do Séc. XX e início do Séc. XXI vemos alguns poucos edifícios com formas básicas do Gótico, como em edifícios individuais, na Gare do Oriente em Lisboa (Estação Ferroviária), na Catedral de La Plata e no Acabamento da Catedral de Nossa Senhora de Guadalupe, na Cidade do México.

EXEMPLOS DE IGREJAS GÓTICAS

Abadia de Saint-Denis

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Catedral de Amiens

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Catedral de Chatres – A Perfeitinha

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Catedral de Reims

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Catedral de Paris

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Sainte Chapelle

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Catedral de Colônia

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Catedral de Orvieto

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Catedral de Florença

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Bibliografia:

WIKIPEDIA. Gothic architecture, disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/Gothic_architecture

Referências:

  • Bony, Jean (1985). French Gothic Architecture of the Twelfth and Thirteenth Centuries.
  • Bumpus, T. Francis (1928). The Cathedrals and Churches of Belgium. T. Werner Laurie.
  • ENTRE OUTROS
  • WIKIPEDIA. Arquitetura gótica, disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_g%C3%B3tica

    Referências:

  • HISTÓRIA DA ARQUITETURA I e II, documento. Dados e informações sobre os géneros arquitetónicoS
  • UNIVERSO, enciclopédia (autor não revelado). Editora Delta-Editora Três
  • ENTRE OUTROS
  • CATÓLICA, Enciclopédia. Gothic Architecture, disponível em http://www.newadvent.org/cathen/06665b.htm

    Teremos uma pequena pausa por estes dias e retornaremos Domimgo. Obrigado

    PAX